terça-feira, 24 de abril de 2007

Um ano depois...

Você sabe o que o presidente da Federação Paranaense de Futebol estava fazendo há exatamente um ano? Não? Estava detido no presídio do Ahu, em Curitiba, por sonegação fiscal numa casa de bingo de sua propriedade (a foto ao lado, de 11/05/2006, mostra Onaireves deixando a prisão após 59 dias). No mesmo processo, Moura foi denunciado também por falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Esta não foi a primeira vez que Onaireves esteve preso. Em 2000, desta vez respondendo pela FPF, ficou um mês na Colônia Penal Agrícola por não recolher tributos ao INSS (das rendas dos jogos) por um ano e meio.
Voltando um pouco mais no tempo e chegamos a 1998: desta vez ele não foi preso, mas sim destituído do cargo de presidente da FPF pela Justiça, por causa de uma dívida de R$ 1,2 milhão com a Prefeitura de Curitiba. Era falta de pagamento do IPTU...
Hoje, um ano depois de sua última passagem pelo xilindró, o que vemos? Algo mudou por estas bandas? Não! Onaireves segue firme e forte em seu intuito de terminar o elefante branco do Pinheirão e, aproveitando-se do fato de o Brasil ser a provável sede da Copa 2014, conquista o apoio de políticos que querem usar o esporte como plataforma eleitoral...
Assim, o presidente da Paraná Esporte Ricardo Gomyde bateu o martelo e indicou o falido, fracassado, feio, desconfortável e eternamente inacabado Pinheirão à CBF como o estádio mais apropriado para receber o Mundial. Diz Gomyde que a decisão partiu do governador Roberto Requião. Mas é muito difícil assimilar que Requião esteja unido a Onaireves. Ainda mais que o presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, a quem Requião acusou a vida toda de ser um corrupto, está na jogada também.
Há algo por trás desta repentina decisão do governo paranaense que ainda não foi esclarecido.

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